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Mostrando postagens de julho, 2007

Dia 64 - Momentos...

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Você já fechou os olhos para sentir aquela brisa fresca tocando seu rosto enquanto afasta seus cabelos, como se estivesse querendo lhe contar um segredo aos ouvidos, mas sem a necessidade de usar palavras para dizê-lo? Você já respirou fundo para sentir o ar puro das montanhas e teve vontade de se sentar a sombra de uma árvore somente para observar, sem pensamentos elaborados ou a procura de respostas para os "grandes mistérios da vida"? Você já deitou na areia da praia e olhou para o céu, escutando o barulho das ondas e pôde comprovar a imensidão de tudo aquilo que nos cerca e em como somos pequenos e frágeis diante disso tudo, mas afortunados de estarmos aqui e podermos usufruir destes momentos? Você já ficou tanto tempo dentro do mar que a noite ao deitar sente como se as ondas ainda tocassem vc e se lembra de como seu dia foi maravilhoso? Você já olhou para o céu e viu nas nuvens algodões-doces em forma de desenhos? Já viu uma casa e pensou que poderia viver ali par

Dia 63 - O que toda mulher inteligente deve saber

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Estou lendo um livro que chama-se "O que toda mulher inteligente deve saber", de Steven Carte & Julia Sokol, o livro fala das dificuldades femininas nos relacionamentos amorosos e em perceber que estão se envolvendo, muitas vezes, com um "cara errado", o livro segue a máxima de que "seria cômico se não fosse trágico". Não acho que encontraremos em livros receitas mágicas para essas questões, acredito que tudo depende da consciência de cada um, contudo, não posso negar, que nos sabotamos vez em quando, com a esperança de dias melhores ou até mesmo que tudo não passe de uma fase ruim. Já passei "fases ruins" de anos, e por experíência posso dizer que não trata-se de perda de tempo, mas da perda de si mesma. Não é justo, para ninguém, ficar em uma relação que não lhe traga retorno, relações unilaterais são as que mais estamos acostumadas a buscar, não estou aqui criticando ninguém e não estou fazendo apologia ao livro, mas não me surpreend

Dia 62 - Se se morre de amor

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Quando estudara literatura na adolescência o que mais gostava era do Período Romântico e seus poemas dramáticos, cheios de amores impossíveis, faziam todo sentido naquela época, onde toda nova paixão prometia uma história de amor. Eu tenho duas amigas desta época que compartilharam comigo essa admiração pela poesia Romântica, tenho certeza que se lembraram de nossas conversas de intervalo, embaixo da nossa árvore e de todos os sonhos que juntas compartilhamos e dos momentos que para sempre nos lembraremos com muito amor e carinho. Então queria hoje gravar um poema neste blog, como gravamos nossa amizade na árvore, em homenagem ao amor e seus conflitos, e em homenagem a amizade e todo seu carinho desinteressado. Um brinde a amizade que nos faz leves, sejam amigos novos, com palavras de carinho e atenção, ou amigos antigos, com nossos momentos eternos. Um brinde ao amor, eterna busca de nosso coração! Cena do filme "Somewhere In Time" - Em Algum Lugar do Passado Se se

Dia 61 - Palavras, simplesmente palavras...

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Quanta beleza nas palavras! E quando nos faltam, sobram poetas para cantá-las... E quando me sobram, sobram poemas para inspirá-las... E quando me deito, não me esqueço que, essas palavras consolam meus medos. (Palavras de Geo) _____ :'( _____ Palavras de Cecília Meireles... Basta-me um pequeno gesto, Feito de longe e de leve, Para que venhas comigo E eu para sempre te leve... -- mas esse eu não farei. Uma palavra caída Das montanhas dos instantes Desmancha todos os mares E une as terras mais distantes... -- palavra que não direi. Para que tu adivinhes, Entre os ventos taciturnos, Apago os meus pensamentos, Ponho vestidos nocturnos, -- que amargamente inventei. E, enquanto me descobres, Os mundos vão navegando Nos ares certos do tempo Até n se sabe quando... -- e um dia me acabarei.

Dia 60 - Domingo da Alma

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"Viajei na maionese"!! Hoje ao acordar me dei conta da viagem que, novamente, fiz. Por que eu queira acreditar ou me iludir, de novo? Está cada vez mais difícil, pra mim, ser tolerante com minha tolerância. Hoje li, numa revista, sobre a peça em cartaz no Rio de Janeiro "A alma imoral", escrita por um Rabino, do qual não me lembro o nome, mas, super resumida na reportagem, dizia que a alma sabe sobre o certo e o errado, o sano e o insano, a prudência e a imprudência, o que queremos e o que não queremos...que vivemos da transgressão dessas dualidades...a autora da reportagem fez um paralelo com uma situação bem femina e inesparada, a TPM. Para mulher, que sente estes sintomas, este período é um momento da transgressão onde nos expressamos de forma "nua e crua", assim como a atriz da peça, que fica nua diante de seu público, e muitas vezes não nos compreendemos e nem somos compreendidas. Talvez seja um período "instintivo" no qual uma mulher ag

Dia 59 - Ansiedade sem pé e nem cabeça

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Ansiosa e sozinha , neste momento ela pensa mil coisas e se perde tentando se encontrar. Ansiosa e encarando as emoções... neste momento ela devaneia, achando que bolinhas de chocolate são o Gianechini, cada uma simboliza uma vontade não expressada, uma dor guardada e mais uma frustração acumulada. Sem mencionar a gordura localizada. Ansiosa e na crista da onda. Sem comentários.

Dia 58 - Carne e Osso

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A alegria do pecado Às vezes toma conta de mim E é tão bom não ser divina Me cobrir de humanidade me fascina E me aproxima do céu E eu gosto De estar na terra Cada vez mais Minha boca se abre e espera O direito ainda que profano Do mundo ser sempre mais humano Perfeição demais Me agita os instintos Quem se diz muito perfeito Na certa encontrou um jeito insosso Pra não ser de carne e osso Pra não ser carne e osso (Moska e Zélia Duncan) Boa semana! Geo

Dia 57 - Me pergunto isso todo dia

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Há dias nos quais até os astros querem nos dizer alguma coisa para, quem sabe, nos colocar numa direção. Paulo Coelho, em uma das mensagens de seu livro "MAKTUB", menciona que as vezes não deixamos nosso Anjo da Guarda falar através das pessoas, simplesmente porque não lhe damos ouvido. Eu acredito nisso, sinceramente, e em sinais também, mas sei que para percebê-los é necessário estarmos "abertos" e "atentos". Noutro dia descobri que o horóscopo de um jornal de grande circulação em minha cidade é mecanicamente programado para o ano inteiro, "Santa ingenuidade Batman" - Robin diria. O Jornal recebe um livro, no início do ano, que diz o que os astros nos indicarão para os 365 dias que seguirão, como se fosse um certeza imutável, sem considerar as "adversidades", as "surpresas", os "sinais" e o "livre-arbítrio", que onipotente em sua divindade pode mudar TUDO a qualquer momento e lugar. A questão é, que apes

Dia 56 - Catedral

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São 19:19 e eu... Divagações...só divagações. Só. ... O deserto Que atravessei Ninguém me viu passar Estranha e só Nem pude ver Que o céu é maior Tentei dizer mas vi você Tão longe de chegar Mas perto de algum lugar É deserto Onde eu te encontrei Você me viu passar Correndo só Nem pude ver Que o tempo é maior Olhei pra mim Me vi assim Tão perto de chegar Onde você não está No silêncio uma catedral Um templo em mim Onde eu possa ser imortal Mas vai existir Eu sei Vai ter que existir Vai resistir nosso lugar Solidão Quem pode evitar Te encontro enfim Meu coração é secular Sonha e deságua Dentro de mim Amanhã devagar Me diz Como voltar Se eu disser Que foi por amor Não vou mentir pra mim Se eu disser Deixa pra depois Não foi sempre assim Tentei dizer Mas vi você Tão longe de chegar Mas perto de algum lugar... (Tanita Tikaran; versão: Zélia Duncan) Good night!

Dia 55 - Sobre a despedida...

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A cinco minutos de te deixar, mais uma vez, me dei conta do tempo que leva uma despedida. Ela dura o tempo que olhei pela janela em direção ao horizonte, tentando encontrar o que lá jamais poderia estar. Ela dura o tempo que as lágrimas desceram sobre minha face, e o tempo que demorei em enxugá-las sem que você percebesse. Ela dura o tempo que levei sorrindo pra você, forçando meus lábios para que eles não expressassem que meu coração estava em pedaços. Ela dura os minutos que eu segurei sua mão com a força que me era permitida, pensando que assim estava segurando pela eternidade o que eu perderia em minutos. Ela dura o tempo de um beijo, enquanto tentamos transmitir no silêncio as palavras de amor que não conseguimos dizer ou que não tivemos coragem de eternizar em palavras. Ela dura os momentos que lembrei enquanto olhava o horizonte, imaginando você e tudo que fizemos juntos. Ela dura a sensação do seu beijo em minha mão, como quem acariciava seu bem mais precioso. E