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Mostrando postagens de setembro, 2007

Dia 78 - Sem palavras

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Hoje não consigo escrever...me faltam palavras...mas ainda bem que não faltam poetas, por isso pego emprestada a música abaixo para falar por mim...preciso descansar, preciso de mim... De todas as músicas que já postei neste Blog esta é especial, não é a minha música preferida, mas nunca eu poderia expressar com tamanha perfeição o que sinto neste dia...Fera Ferida. Acabei com tudo Escapei com vida Tive as roupas e os sonhos Rasgados na minha saída Mas saí ferido Sufocando meu gemido Fui o alvo perfeito Muitas vezes no peito atingido Animal arisco Domesticado esquece o risco Me deixei enganar E até me levar por você Eu sei quanta tristeza eu tive Mas mesmo assim se vive Morrendo aos poucos por amor Eu sei, o coração perdoa Mas não esquece à toa E eu não me esqueci Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Eu andei demais Não olhei pra trás Era solto em meus passos Bicho livre, sem rumo, sem laços Me senti sozinho Tropeçando em meu caminho À

Dia 77 - A Face da Deusa

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Você não me conhece Nâo sabes nada sobre o mundo dentro de mim Só sabes dos presentes que lhe dou, em forma de beijos, em forma de amor Não sabes que dentro posso ser Era Posso ser santa, posso ser fera Não queres me conhecer Queres me ter Mas isso eu não admito Por isso grito e te intimido Para que corras para longe de mim Para que saibas que não sou tão fácil assim Se me desejas, me terás Mas precisarás de muito mais Do que a simples vontade dos mortais (Por Geo)

Dia 76 - Consegues ver beleza na dor?

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Estava navegando na internet, sem a pretensão de escrever no Blog hoje, mas procurando algo que me despertasse nesta manhã de domingo, quando me deparei com a foto abaixo, fiquei um bom tempo a comtemplando sem entender por que via tanta beleza em tamanha demonstração de saudade. Será que é por que também a sinto? Justiça seja feita, essa foto foi tirada por Pedro Valadares da sua série "Tristeza e Saudade" feita no cemitério de Santo Amaro (inaugurado em 1851), localizado na cidade de Recife - PE/Brasil. Não conheço Recife, o Brasil é muito grande, posso passar a vida inteira sem conhecê-lo totalmente, mas ninguém passa a vida toda sem saber o que é saudade. Diferente da palavra que só existe no português, o sentimento é compartilhado por todas as pessoas, seja por um ente querido que se foi, pelo amor perdido, pelo filho distante, pelos dias de glória, pelos anos dourados, pelo almoço de domingo, pelo sorriso guardado, pelo dia partido...não importa... Tem uma par

Dia 75 - Casualidade ou matemática?

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< Li essa semana uma notícia na WEB que dizia: "Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia" Falava de duas pessoas que iniciaram um relacionamento virtual, através de um site de relacionamentos e se apaixonaram. Resolveram então marcar um encontro e se surpreenderam pois na verdade constataram que eram amantes de seu cônjuge e resolveram se separar. A mágoa maior foi a de saber que eram traídos mutuamente, trocaram confidencias sobre seus problemas matrimoniais e acharam que tinham encontrado em outra pessoa a solução para seus problemas. Achei muito interessante esta obra do destino, se assim posso dizer, não consegui acreditar que tudo tenha passado de um mero acaso. É como olhar para um copo e dizer que ele está meio cheio ou meio vazio, tudo depende do ponto de vista. Então pensei: - Por que se separaram? Se estavam apaixonados..., seria um contrasenso da minha parte pensar que esta poderia ser a segunda chance do destino, que pod

Dia 74 - Reflexo

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Todos, alguma vez, criticamos alguém pelos seus "feitos", por acharmos que tal pessoa não se comportou ou agiu como deveria, dentro de nossos conceitos de "certo" e "errado". Eu, muitas vezes, agi dessa forma, em minha arrogância, dizia que não faria aquilo, que achava um absurdo aquela pessoa não conseguir ser diferente, pois para mim, o que eu achava que deveria ser diferente era o óbvio. Mas o óbvio também pode ser relativo. Meu pai foi a primeira pessoa da qual me dei conta desta situação, por anos o critiquei e julguei, claro que como filha e baseada no meu sofrimento, me sentia no direito de dizer e achar certas coisas, mas a vida se encarregou de provar que quanto mais eu queria ser diferente dele, mais parecida eu ficava. Meu orgulho me cegava. Foi então que o espelho se tornou maior e com ele nossos acertos e erros se tornaram cada vez mais aparentes. E o tempo vai passando e outras pessoas fazem parte da nossa vida, e eis que me dou conta d

Dia 73 - Significados

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S ignificados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos. Recebi o texto abaixo, por e-mail, e resolvi compartilhar com todos os meus amigos, espero que gostem, mas não tenho a pretensão de expressar aqui uma Verdade absoluta, quero somente mostrar mais um Significado na verdade de cada um. Beijos! Geo Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. Pouco é menos da metade. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros. Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora. Solidão é uma ilha com saudade de barco. Abandono é quando o barco parte e você fica. Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Ausência é um

Dia 72 - Tsunami de emoções, meu pesadelo.

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Esta noite sonhei de novo com aquela Onda Gigante, que teima em destruir tudo que estiver em sua frente. O engraçado é que eu não sonhava com ela fazia tempo, e é sempre do mesmo jeito, eu olho para trás, ela está vindo, eu tento fugir, mas sempre tem um morro em minha frente que tenho que escalar, tento subir o mais rápido que posso, mas o morro é íngreme, minhas pernas não tem a mesma força que antes, tudo parece sinuoso e em declive, qualquer passo errado eu caio e a onda me pega. No meu desespero eu olho novamente para trás e sinto a dor da perda de meus entes queridos, vejo algumas pessoas tentando sobreviver a aquilo tudo e rezo para que dentre elas alguém sobreviva, corro e chego numa rua e sei que ela me levará para perto de uma pessoa que quero muito salvar daquilo tudo, mas o que é perto torna-se longe e eu nunca consigo alcançar, não vejo final. Estou no alto do morro e olho para baixo e vejo as águas revoltas e o desespero de quem, de alguma forma, ainda está vivo, e pe