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Mostrando postagens de 2008

Dia 168 - Meu Ano Novo

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Passei um mês pensando na mensagem de Ano Novo...resultado? São 20:55 do dia 30/12/08, penúltimo dia de 2008 e ainda não tenho essa mensagem... Cheguei a conclusão de que tenho de ir embora, vou pegar o ônibus, chegarei em casa, meu gato me espera, no sofá apenas lençois, os quartos com as portas fechadas, a árvore de Natal, que minha mãe demorou três horas para montar, apagada. Chego a conclusão de que não quero escrever uma mensagem agora, quero estar errada. Quero pensar que a casa não está vazia, que as portas não estão trancadas, que o gato corre feliz com suas bolinhas, que na geladeira tem mais do que água... Quero pensar que sentado ao sofá estão todas as pessoas queridas, que a mesa conversam animadamente minha mãe, minha avó, minhas tias... Que minhas afilhadas brincam e sorriem, que na janela está aquela pessoa especial que adora estar ao meu lado... Sobre minha cama estão minhas amigas, conversando todos os assuntos, dos mais animados aos mais 'tricotados

Dia 167 - Meditação no presépio (Por Cecília Meireles)

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Quando São Francisco de Assis inventou o primeiro presépio, e falou das coisas do céu numa gruta, dizem que, ao ajoelhar-se, desceu-lhe aos braços estendidos um Menino todo de luz. O Santo Poeta colocara ali apenas umas poucas imagens: as da Sagrada Família, a do irmão jumento e a do irmão boi. O áspero cenário de pedra tinha a nudez franca da pobreza, a rispidez dos desertos do mundo, o recorte bravio dos lugares de sofrimento. Aí, o Menino de luz pode descer, porque ele vinha para ensinar caminhos difíceis, e restituir às coisas naturais da terra o sentido da sua presença na ordem universal. O amor humano é um perigoso jogo. Por amor, os homens foram construindo presépios ao longo do mundo, e já não lhes bastava a pedra desguarnecida: queriam recobri-la do ornamento da sua devoção. Trouxeram folhagens e flores, dispuseram frutos e pássaros, desceram o céu, num pálio de seda azul, colheram as estrelas, dos ramos que se alongam na noite. Caçaram a lua, no meio da sua viagem, e pescar

Dia 166 - Crueza

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Somos espectadores numa terra de injustiça. Achamos que ela (a Terra) é injusta, mas somos os causadores da sua ferida. E ela grita! Somos os cegos, pensamos ser Reis...e aos Reis damos emprego e a Deus uma outra vez. Somos espectadores de nossa própria encenação...hora cínicos, hora dissimulados, hora hipócritas...hora vítimas do nosso fardo, somos autores, mas queremos ser coitados... Sentamos em círculo e pregamos a igualdade, mas queremos ser diferentes de todos da sociedade. Ser igual não satisfaz! Não vejo o abandonado. Não vejo o descamisado. Não vejo a senhora idosa que está do meu lado. Não vejo a criança vendendo miúdos por um trocado. Não vejo o soldado mal treinado. Não vejo o pai de família desempregado. Não vejo o roxo no rosto da dona que mora ao lado. Não vejo o corpo da menina violado. Não vejo o político corrupto que me devora e não é culpado. Não vejo a hora...pois meu relógio está atrasado. E a criança tem um sonho. Um coitado sente frio. Um médico

Dia 165 - The other side

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O silêncio... As correias te levam para o fundo... E, no fundo, fez o melhor que podia... Olhas pra cima, procuras a luz do dia, mas colocam sobre ti a lápide gelada e se faz noite... A noite eterna que nos aguarda... Fitaste o céu em seu último momento e mal conseguiste suplicar em pensamento: Deus não me desampare!! Teus filhos com olhos marejados de saudade... E neste momento é cedo para partir e tarde demais para decidir voltar atrás, seja para fazer outras escolhas, viver outros amores, apreciar outros sabores...visitar outros lugares ou cumprir sua sina. Neste momento, pensamos compreender o que é viver...e o que o tempo representa para quem não sabe o seu significado. E como é difícil compreender! Mas talvez seja este o segredo... Nunca haverá, neste mundo, uma árvore que detenha todo o conhecimento. Nunca estaremos saciados... Nunca seremos completamente compreendidos... Nunca compreenderemos tudo... Teremos de escolher no escuro, acertar nos próprios erros e err

Dia 164 - Um retalho de mim

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Nascerei de novo, na hora certa ou na hora errada, mas estarei lá, de pé, disposta, para o tudo ou nada. Arriscarei mais um vez, diante de caminhos mal traçados, escreverei histórias de encontros, desencontros e taças com vinhos inacabados, mas serei eu o tempo todo, não uma qualquer circunstância ou quadro mal pintado. Quando sufocada em lençol ou abafado o som das minhas ânsias, revoltar-me-ei contra a insignificância e rasgarei esta veste imaculada, queriam ou não a santa, prevalecerá o "escorpião". Talvez, nunca compreendam a minha natureza, podem pensar que ela não combina com a sala de estar, toda branca e bem arrumada, numa ordem muda e gelada. Talvez pensem que sou mais bela num quarto. Mas esta opinião não altera o meu valor. Já dizia aquela história do alfaiate que não possuía tecido para preparar as vestes do Rei vaidoso, tinha de sobreviver aquela situação, agradar ao rei ou perder a cabeça, mas o alfaiate tinha mais que tecidos, cortes, bordados...preparo

Dia 162 - Geo

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Caminhaste pela praia de encontro ao mar Sabias ser lua cheia mas não havia luar. E a cada onda bravia que se quebrava na areia logo outra a seguia e mais forte se erguia, grito de espuma branca. Olhaste longamente o céu e o teu colo era de garça quando abrindo os braços deslizaste para a água. Sabias ser lua cheia mesmo sem haver luar. Quando sobre teus passos de promessa já cumprida luminosa retornaste rescendias maresia. No olhar trazias estrelas e a magia velada de tua entrega ao mar. Eugénia Tabosa http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/375190 Publicado em 09/02/2007 ........ Este poema recebi de minha querida amiga Elvira (Blog Sexta-feira, http://6feira.blogspot.com/) no dia 14/11/08, na sexta-feira passada. Obrigada Elvira! Não me dei conta de que o nome do poema era o mesmo do Blog, até procurar saber mais de sua autora nesta data, já havia ficado muito feliz com este presente, agora fiquei mais encantada! Beijos! Se acredito em sinais? E

Dia 161 - Ao fim do dia

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No momento da entrega estarei de olhos bem abertos e com todo meu corpo descoberto... Livre!!!!! Enfim, de todas aquelas "roupas" que me estrangulam a vida, E não interessa se me dizem que esta "liberdade" é utopia, pois, quando adormeço também me entrego, mais livre que em qualquer outro momento do dia. E nesta hora, eu só me alimento de sonhos, abro mão de qualquer subterfúgio e... Apenas aconteço... Num mar que eu desconheço.

Dia 160 - Chuchu

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Faz 14 dias que as letras estão umas sobre as outras, 14 dias que não me inspiraram em nada, 14 dias nos quais trabalhei demais, 14 dias que malhei de acordo, 14 dias que...enfim...nada...acho que ele deveria estar entre aspas, então, 14 dias que..."nada", na sua natural relatividade. Já cheguei a pensar que fases 'conturbadas' me trazem criatividade, e que a falta de, me traz, digamos, sossego demais. Não sou masoquista, longe de mim desejar isso para ter o que escrever, nem pensar! Mas o sossego mudo me incomoda. Aquietar-me não me agrada, me alimento da falta de algo, a fome do querer me impulsiona ao ato. Sem a fome nada se come, por estar conformada demais para me dar ao trabalho. Clarice Lispector disse: "Escrever é um ato, sentir é um fato". Ao pé da letra e nesta ordem tento... Talvez este texto parido consiga colocar um sal, daqueles que vem em pacotinho e que não salgam nada só se espalham como confeitos brancos (que mais parecem areia mesm

Dia 159 - diAmante

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Tenho em mim todos os mares do mundo Hora rasos e calmos Hora revoltos e profundos Mas temem me navegar Sou orvalho Fresco, gotejando em ti Sou suave, te acaricio os lábios Mas não te penetro Toco-lhe a face e escorro sobre tua pele E mesmo que, muitas vezes, matando tua sede, não te sacio. Sou frio, sou forte, sou norte Vento que te atravessa Sou eterna promessa Sou jura, mas não perduro Quando chego, estou de partida Não me prendes, não me dominas Não sou doutrina, nem fim Me enrosco, me envolvo, bagunço seus cabelos como seu mundo, por isso, por mais que te refresque em dias quentes, em dias frios pede que não te atormente. Uma planta, uma árvore, semente que sempre renasce, seiva grossa que alimenta, casca grossa que protege, poda-me sempre que meus galhos arranham tua janela interrompendo teu silêncio inconstante. Nunca sou como antes, tenho em mim todo o ciclo da vida As vezes sou esperança, Dou-me inteira, frutífera, saborosa, Mas não me provas,

Dia 158 - Und Wenn Ein Lied (E se uma canção deixar meus lábios)

E se uma canção deixar meus lábios Então somente assim receba meu amor Através da noite e da estreita vista Para que com isso você não tenha mais nenhum medo Diga um pedacinho da verdade Veja como o deserto vive Crie um pouco de clareza E veja como o véu se levanta Ela vive e abre um espaço Que te mostra as coisas novas As coisas velhas desaparecem E até mesmo quando sua dor alcança até o céu Esta canção é só para você Linda, se você gosta Pois ela veio sobre mim Como a noite sobre o mundo Tire o perigo da escuridão Até eu estou preparado para o primeiro golpe Sou o primeiro que te liberta E sou o último que chora ao redor de você No nosso relógio de areia cai o último grão Eu ganhei e do mesmo modo perdi Do mesmo modo não gostaria de sentir falta Isto tudo fica na minha mente E uma lembrança que fica Entre o dia e a noite Põe-se o anoitecer ----------- Beijos! Bom fim de semana! Geo

Dia 157 - Por não estarem distraídos

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"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ru

Dia 156 - Lua e Flor (05/10/08 - Feliz Aniversário Geo!)

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Queridos amigos, Infelizmente as palavras me faltam em alguns momentos, mas me sobra sentimento, por este motivo, lhes deixo essa linda canção de Oswaldo Montenegro, e peço desculpas por faltarem minhas letras, porém, não tenho dúvidas de que essa canção está a altura de meus amigos e que representa tudo aquilo que sinto, exatamente assim... Eu amava como amava um cantor De qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor. Eu sonhava como a feia na vitrine, Como carta que se assina em vão. Eu amava como amava um sonhador, Sem saber porque, e amava ter no coração A certeza ventilada de poesia De que o dia amanhece, não. Eu amava como amava um pescador Que se encanta mais com a rede que com o mar. Eu amava como jamais poderia Se soubesse como te encontrar ----- Esta é a música que escolhi para meu aniversário de 31 anos, espero que gostem! Beijos!! Geo

Dia 155 - Despertar

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O despertar tem muitas fases, algumas sutis, como aquele raio de sol tímido que entra pela janela numa manhã de outono. Outras vezes, é um despertar súbito, como uma mudança de clima repentina no meio do dia, e há o despertar gradativo, como na primavera, onde os dias gradativamente vão ficando cada vez mais quentes. A analogia com as estações não é por acaso, é que mudamos como as estações e não com as estações. Se reparar, concluirá que o verão de dez anos atrás não é o mesmo que o verão atual, que a natureza mudou devido as influências que sofreu durante todo este tempo, portanto, reage e interage de forma nova a cada ciclo. Assim também somos nós. Precisamos das nossas estações, para nos aprimorarmos, e quando ela não acontece naturalmente, algo externo acontece para nos mudar, porque mudar é necessário. Jamais diria que essa necessidade é fácil, que não dói, que não destrói, que passamos ilesos e afastados de um desconforto, que não temos que escolher, sofrer, mas certamente

Dia 154 - A Carta

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Meu Amor, A tempos quero lhe escrever uma carta de amor. A tempos quero lhe dizer o que sinto, como estou. Quanto amor está dentro do meu peito, quanta dor. Sabe Amor, faz tempo que não te vejo, escreva-me qualquer dia, diga um 'Alô', um 'Bom Dia'... Noutro dia sonhei com nós dois, juntos, como quando nos 'conhecemos', era verão, muito calor, dia de sol, a música era alta e alegre, nunca esteve tão bonito como naquele dia, me perdi quando te vi e me encontrei no beijo que me roubou. Todas as vezes, noites, dias, momentos, minutos que passamos juntos foram marcados por tudo aquilo que representou para mim. Percebe Amor, agora falo no passado, um verbo mal conjugado, mas, cada coisa no seu tempo e este é o tempo certo, do momento errado. Te perdi, e como dói perder, olhar e não ver, falar para quem não está, passar por momentos sem nunca os concretizar, foi muito tempo assim. Sempre quis te chamar de Amor, como quando colocamos a mão sobre o rosto de quem

Dia 153 - O que estou sentindo...

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chama-se... A QUEDA DA FICHA! Sem palavras, sem rodeios, não tão simples assim, mas somente isso...está na hora de abrir os olhos e (me) ver... Não éramos nós, éramos eu e Você, na teoria, pois na prática...era somente eu (que estava enganada, me enganando). Já deu. Estou cansada de cruzar os caminhos que não me pertencem, em minha covardia dexei marcas, não em areia branca, mas em lama, onde estas podem ser vistas e lembradas, onde me atolei achando que nela poderia moldar um castelo para 'meu conto de fadas'. A menina, que já não sou a muito tempo, tem de aprender a se despedir, da dor que me causou, da história linda que não vivi e daqui pra frente deixar as pétalas, lembranças doces no caminho. Aprender a segurar firme em talo verde, onde também moram os espinhos...romper essa imagem imaculada, de deusa poderosa e imortal, deixar cair a roupa dourada, ficar nua e queimar-me sob o sol...e quem sabe um dia, alguém, na mesma estrada, olhe as marcas em meu corpo nu, quem

Dia 153 - Encontro

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Despertar, ver o sol a janela atravessar, Em meu corpo pousar... Seus braços, como raios, a me tocar, Aquecendo-me, Me provocando, Iluminando... Segues comigo todo o tempo, E quando sinto falta dos seus beijos chega a chuva, Me acalmando, Me calando os pensamentos... Escorres pelo meu corpo, Tomas o vento e sopras em minha nuca, Arrepio... Deixa-me louca a sua procura, E tanto desejo tira-me o medo e Meus braços tornam-se extensão de seu corpo, Liberto a razão e o cuidado... Nos amamos no espaço, Onde o tempo não é rei. Pensar já não conta... É só sentir, provar, descobrir... Me enrosco e te prendo, Doce tormento! E quando desperto todos os sentidos, os perco... E quando os perco, te encontro... E somos UM novamente. Sem passado, sem futuro...em eternos segundos... 'Presente'.

Dia 152 - Desencanto

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E do 18° andar de suas lágrimas, foi para a varanda olhar o horizonte, quem sabe estava lá o que lhe faltava? O luar prateado lhe cumprimentava, o vento frio lhe causava arrepio, estava viva, antes o abraço do vento que o nada. As ondas no seu ir e vir lhe acalentava. Tudo que vai, volta e vice-versa - pensava. Com lágrimas nos olhos pensava que, talvez, não devesse ter ido...ou voltado, mas não fazia diferença, estava ali, naquela varanda, olhando o beijo do céu no oceano e atrás de si apenas a porta que faltava atravessar para ir embora. Esperava somente a hora. Na varanda do prédio ao lado alguém em pé degustava um cigarro, mudou seus pensamentos por um momento mas voltou a olhar o mar, que do 18° andar, era maior ainda em sua formosura, prata, azul marinho, luz no horizonte, navios que estavam longe, luar alto a brindar quem, naquela noite, soubesse amar. Ela já não sabia, mas olhava o horizonte na busca de um outro cais, um porto que a quisesse, que a esperasse a tanto tem

Pai (Fábio Jr.) - Para meu pai...

Dia 151 - Dia dos Pais - 10/08/08

Em 2001 ele nos disse adeus, deixou para trás nove filhos, dos quais sou a terceira mais velha, sou fruto de seu segundo casamento, que durou cerca de 11 anos, dentre as muitas lembranças que carrego, algumas até já registrei em outras postagens, trago comigo seu sorriso e sua generosidade. Seu nome era José, um homem comum, mecânico, apaixonado por carros, mulheres, crianças...cristão, lembro-me de aos quatro anos vê-lo ajoelhado de cabeça baixa, mãos postas, num sinal de respeito e reverência, em seu momento de oração, lembro de me ajoelhar a sua frente, era tão pequena que minha presença, tão junto a seu corpo, não lhe tirava a atenção. Lembro de ir com ele em muitos domingos em cachoeiras, onde passávamos todo o dia, lembro de como dirigia seu carro, sempre veloz, lembro do timbre da sua voz, da bota que calçava quase sempre, das camisas dobradas, das costeletas grandes e cabelos sempre brilhantes, vaidoso, homem charmoso, não tinha beleza exuberante, mas tinha porte elegante,

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Dia 150 - Intervalo - Perfume e Rui Veloso

Porque hoje é sexta e dia de música, essa vai com o coração apertadinho e muito carinho!!!! Beijos!!! Intervalo - Perfume e Rui Veloso Vida em câmara lenta 8 ou 80 Sinto que vou emergir Já sei de cor Todas as canções de amor Para à conquista partir Diz que tenho sal Não me deixes mal Não me deixes No livro que eu não li No filme que eu não vi Na foto onde eu não entrei Notícia do jornal O quadro minimal Sou eu Vida à média rés Levanta os pés Não vás em futebóis Apesar do intervalo Que é quando eu falo Para não me incomodar Diz que tenho sal Não me deixes mal Não me deixes No livro que eu não li No filme que eu não vi Na foto onde eu não entrei Notícia do jornal O quadro minimal Sou eu Não me deixes Na história que não terminou Não me deixes No livro que eu não li No filme que eu não vi Na foto onde eu não entrei Notícia do jornal O quadro minimal Sou eu No livro que eu não li No filme que eu não vi Na foto onde eu não entrei Notícia d

Dia 149 - Dia Mundial do Orgasmo (Que Delícia!!)

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Dia Mundial do Orgasmo...que dia mais delicioso!! É impossível não pensar em...Sexo! Pois resolvi pesquisar na net algo curioso sobre o Orgasmo e me deparei com uma postagem de Ruy Castro muito bem humorada e recheada de curiosidades...gostei tanto do que li...que me atrevo, com os devidos créditos, a postá-la aqui também, para que se deliciem, como eu...em saber sobre o "Orgasmo em Várias Línguas", espero que gostem...Como dissemos aqui: "É um prazer!" ORGASMO EM VÁRIAS LÍNGUAS Por Ruy Castro Um amigo meu carioca, de passagem por Lisboa - vamos chamá-lo Guilherme, embora este seja o seu nome verdadeiro - arranjou uma namorada portuguesa. Depois de um revigorante bacalhau com grelos numa tasca sobre o Tejo foi para o berço com a cachopa. No melhor da festa, quando as apaixonadas piruetas encaminharam para o inexorável e delirante clímax, a garota começou a exclamar: "Ai, que me vem! Ai, que me vem!" O Guilherme apanhou um susto. Achou que a moça estav

Dia 148 - Quero te dar um abraço!!

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Um Abraço cura corações em pedaços, Afaga a tristeza, Acalenta o coração, Um Abraço é doação. É um pedaço de si para o outro, é entrega, não permuta. Um Abraço é presente, E pode ser dado até por quem está ausente, numa palavra, numa carta, numa música, num pensar, num sonhar... Um abraço é dependente...é fruto da compaixão, da compreensão, do estar no lugar do outro... O abraço é irmão. É para todos, sem distinção... Nasceu além de nossa compreensão pois sua finalidade é unir, Não i mporta sua espécie ou definição... Um Abraço é...não será... Deve ser usado e não guardado, só acontecendo se propaga. Por isso o Abraço me apaixona, Ele pode consolar quem chora, Proteger quem necessita, O Abraço já salvou vidas. O Abraço não tem modelo, fechado ou aberto, de lado, todo mundo junto, tudo misturado, não importa, porque seu sentido independe de sua forma...basta ter emoção... Porque o abraço não vem de fora, vem do coração. E você? Quer um Abraço? Então não demora..

Dia 147 - Essência

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Pois nunca passarei sob o arco-íris, Passarei sob o tempo dos meus medos e contradições Passarei pela dor na busca da minha quimera, Na busca do Amor, Na busca do que me faz única, Na busca do que nos faz Deus... Pois de muitas vidas sou feita, alma imortal, Corpo feito de barro, apenas casca de proteção, mordaça da minha condição de ser (humana). Mas livre estou, Quando escolho quebrar, O que você vê, Mas não o que sou.

Dia 146 - Frozen

Essa música não me sai da cabeça...e deve ter seu motivo, por isso, resolvi postá-la...além do fato de que adoro Madonna... Gosto de pensar que essa música fala de amor e de quanto tempo desperdiçamos 'vendo o que queremos ver' e vivendo 'pelo dinheiro', penso que é um pedido...e um aviso, que não adianta viver com culpa, o ódio, não adianta fechar seu coração para se proteger pois na verdade você se torna 'gelado'...nos 'esfriamos', por diversos motivos, e consequentemente esfriamos tudo ao nosso redor, as coisas perdem suas cores, as pessoas seu valor e nos perdemos...falta Amor em nós...e ficamos com essa sensação de impotência, com essa pergunta martelando a cabeça, procurando desesperadamente a solução... Certa vez fui a um casamento onde o palestrante, pois não tratava-se de um casamento católico, disse que a paz começa em 'nosso lar' (nós/a família...), se não conseguimos cultivar a paz em nós como poderíamos almejar a paz no mundo?

Dia 145 - Ciclos

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Essa 'calma' que hora me domina e hora me abandona, não sei se a compreendo, se a aceito ou se a deixo ir embora. Essa 'calma' para qual ainda não tenho nome, quem sabe 'serena', quem sabe...'não sei'... Cheguei a um ponto que ter 'dilemas' não me impede de ir adiante, porém ainda me incomodam e torno-me inconstante. Este mar que ouso navegar tem dias calmos e dias de tempestade e de tudo que vi, até agora, o mais bonito foi o horizonte que meus olhos não puderam alcançar...e não era sonho, nem distante, estava tão perto que podia tocar... Os livros me dizem...mil e uma noites insistem em anunciar, mas sinto-me 'nua', sinto 'fome', numa humanidade crua e difícil de aceitar...aprendo em passos lentos e em minha cabeça só um pensamento... Converso comigo todos os dias, noites, semanas...ouço aquela voz sempre e cada vez mais...meu sol do horizonte, não te posso mais ocultar, eu sei onde se escondes... eu também sei quem te exil

Dia 144 - Porque hoje é Sextaaaa!!! Let's dance!!!!!

World Hold On (Bob Sinclar) Oh yeah, yeah... Open up your heart, what do you feel Open up your heart, what do you feel... is real The big bang may be a million years away But I can't think of a better time to say World, hold on Instead of messing with our future, open up inside World, hold on Wonder you will have to answer to the children of the sky Children of the sky... Look inside, you'll find a deeper love The kind that only comes from high above If you ever meet your inner child, don't cry Tell them everything is gonna be alright World, hold on Come on, everybody in the universe, come on World, hold on Wonder you will have to answer to the children of the sky Children of the sky... alright Open up your heart Tell me, how do you feel Listen now, tell them everything, right here right now Alright, everybody, here in the world You are all the children, alright Together now, unite, and fight... oooh Open up you heart, no, peace, love for

Dia 143 - Sonhar

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Amor... Hoje quero um sonho. Um... No cume da impossibilidade, Um... Que seja contrário a essa realidade. Hoje quero o que não posso ter... Matar essa vontade de acontecer. Criar linhas... Criar letras e rimas, Tudo, para te encontrar. Voar bem alto, Pular no 'mar', num salto, Fechar os olhos e mergulhar... Estar... Em você permanecer...sem tempo... Sem pressa... Gozar...numa promessa... Continuar... E quando a noite começar a se despedir, Finalmente dormir... Para acordar.

Dia 142 - "Não sei quantas almas tenho...

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... Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu." Fernando Pessoa

Dia 141 - Estúpido Cupido...rsrsrs

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Vou me antecipar ao dia e deixar logo a postagem sobre o assunto, eu, que tanto falo em amor, não poderia deixar este dia passar em branco, mesmo porque foi na postagem do Dia dos Namorados, do ano passado, que recebi meu primeiro comentário...então vamos lá... Aqui no Brasil o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho e todos os anos é a mesma coisa, aquela correria para comprar o presente perfeito para o amado ou a amada. Nada contra...só tenho comentários a fazer... Ano passado estava me sentindo amargurada e sozinha, consequência: Matei Cupido! Este ano penso diferente...ainda acho que Cupido é descuidado mas... Coincidência ou não gostaria de matá-lo de novo pois estou sem namorado...rsrsrsrs...brincadeira... Pensava em casa no que gostaria de ganhar no Dia dos Namorados e conclui que não era nada que se pudesse comprar em uma loja. Se tivesse um namorado, o que realmente eu gostaria era sentir...o verdadeiro sentimento, ouvir as palavras sentidas, sentir as palavr

Dia 140 - Ausência

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Queridos amigos, desculpe minha ausência mas precisei tirar uns dias de folga e como não tenho computador em casa não consigo visitá-los, no entanto, minha ausência é rápida, logo, logo estarei visitando a todos e desde já agradeço vosso imenso carinho. Estou com muitas saudades...é difícil ficar longe de vocês! Um grande beijo a todos!!! Geo

Dia 139 - Fome

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Hoje não quero pensar... Quero um beijo de amante, Um abraço de amor, Toque de flor, Um sorriso faminto, Uma língua em meu umbigo, Um realizar, sem hora pra acabar, Um banho de vinho, Muito carinho, Uma promessa de zelo, Sem postergação, nem apelo, Um...'Quero ficar'! Acontecer, concretizar, Uma marca em meu corpo... Pra quando eu olhar Lembrar o seu gosto. Por Geovanna

Dia 138 - Só pra contrariar...

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Sonho de consumo Banheiro público Juntos para sempre

Dia 137 - O Pequeno Príncipe - Parte XXI - Antoine de Saint-Exupéry

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Dia 136 - Os dois lados da moeda

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As vezes aprendemos da forma mais difícil, o quanto nossos atos refletem nas pessoas, e como esse reflexo pode demonstrar o que há de melhor ou pior em cada um. Saber ouvir é tão importante quanto saber falar, mas tomar consciência de sua condição dói, querer culpar alguém por nossos fracassos é o primeiro impulso, mas depois que a consciência ocorre não há como voltar, não podemos mudar o que passou, não mesmo. Todos sabemos que temos defeitos, todos sabemos que temos limites e todos temos medo, mas saber não basta porque é preciso coragem. E não digo isso porque a tenho, é justamente porque não a tive. Uma coisa é o que você parece aos olhos dos outros, outra coisa é o que somos de fato, e nem todas as vezes somos vistos pelo que somos e geralmente não vemos os outros da forma que são, mas da forma que os queremos ver. São nossos olhos e não a pessoa, são nossas atitudes e não as atitudes dos outros, são nossas faltas e não as faltas dos outros, somos nós o tempo todo. E pass