Dia 161 - Ao fim do dia

No momento da entrega estarei de olhos bem abertos e com todo meu corpo descoberto...

Livre!!!!! Enfim, de todas aquelas "roupas" que me estrangulam a vida,

E não interessa se me dizem que esta "liberdade" é utopia, pois,

quando adormeço também me entrego, mais livre que em qualquer outro momento do dia.

E nesta hora, eu só me alimento de sonhos,
abro mão de qualquer subterfúgio e...

Apenas aconteço...

Num mar que eu desconheço.

Comentários

Elvira Carvalho disse…
E a inspiração voltou, livre e solta como num sonho.
Que bom Geo. Já tinha saudades.
Um abraço
Elvira Carvalho disse…
Passei princesa. Para lhe desejar um bom fim de semana. E deixo-lhe aqui um poema que espere lhe agrade.

Geo

Caminhaste pela praia
de encontro ao mar
Sabias ser lua cheia
mas no havia luar.
E a cada onda bravia
que se quebrava na areia
logo outra a seguia
e mais forte se erguia,
grito de espuma branca.
Olhaste longamente o céu
e o teu colo era de garça
quando abrindo os braos
deslizaste para a água.
Sabias ser lua cheia
mesmo sem haver luar.
Quando sobre teus passos
de promessa já cumprida
luminosa retornaste
rescendias maresia.
No olhar trazias estrelas
e a magia velada
de tua entrega ao mar.

Eugénia Tabosa