Dia 176 - Reincidência
Por que ela fazia isso consigo?
Por mais que ela 'soubesse' de 'muitas coisas'...naquele momento, se desconhecia...
Andava pela rua desconsolada, porém, não chorava (por fora). Passos arrastados, cenho fechado, olhar perdido, bolsa de lado...andava feito 'pato'...a balançar de um lado para o outro como se estivesse a carregar no papo todo seu desgosto, mas não emitia som. Por sorte, dos outros, seus pensamentos eram contidos, ela fazia questão de contê-los, não lhes dava direito a postergar e nem apelar...sentia a dor e tentava barganhar um ou outro alento...e ela queria muito um alento!
Por que faço isso comigo? - se questionava sem parar. Não compreendia sua falta de compreensão, não admitia sua 'fraqueza' em deixar-se tomar pela indecisão, pelo simples desejo, pois sempre fora decidida. Não queria perdão! Não se perdoava!
Aquele era o momento que deveria ter optado pelo 'NADA'. Teria ganho o privilégio de não ter ouvido aquelas palavras, as palavras que tentava esquecer...
O 'NÃO' que não ecoava...porque não chegou a ser anunciado...
Disseram-na que era 'vulcão contido', no entanto, sentia apenas ser uma 'brasa mal apagada'. Incapaz de se rebelar, gritar bem alto que não queria mais, que merecia mais...expor sua raiva...a raiva que sentia por ter cumprido a sua omissão com maestria, por ter se 'dado' tanto a outrem e miseravelmente a si.
E assim, teve de reconhecer que o motivo que a fez sofrer foi, talvez, a sua arrogância. Querer carregar mais do que suportava. Achava que já chegara longe demais com suas forças e que poderia ir mais além, só um pouco mais, mais um pouquinho...Agueeennnntttaaaa!!!!
Mas ela, não aguentava mais...e foi num 'breve momento', sem 'aparente importância', que sentiu a distensão dos seus sentimentos e os sonhos lançados a distância. Então...a ferida se (re)abriu, a boca (mecanicamente) reagiu, um sorriso (amarelo) pariu...e o coração (novamente) se partiu.
Por que ela fez isso comigo? - reclamou o coração partido.
Por mais que ela 'soubesse' de 'muitas coisas'...naquele momento, se desconhecia...
Andava pela rua desconsolada, porém, não chorava (por fora). Passos arrastados, cenho fechado, olhar perdido, bolsa de lado...andava feito 'pato'...a balançar de um lado para o outro como se estivesse a carregar no papo todo seu desgosto, mas não emitia som. Por sorte, dos outros, seus pensamentos eram contidos, ela fazia questão de contê-los, não lhes dava direito a postergar e nem apelar...sentia a dor e tentava barganhar um ou outro alento...e ela queria muito um alento!
Por que faço isso comigo? - se questionava sem parar. Não compreendia sua falta de compreensão, não admitia sua 'fraqueza' em deixar-se tomar pela indecisão, pelo simples desejo, pois sempre fora decidida. Não queria perdão! Não se perdoava!
Aquele era o momento que deveria ter optado pelo 'NADA'. Teria ganho o privilégio de não ter ouvido aquelas palavras, as palavras que tentava esquecer...
O 'NÃO' que não ecoava...porque não chegou a ser anunciado...
Disseram-na que era 'vulcão contido', no entanto, sentia apenas ser uma 'brasa mal apagada'. Incapaz de se rebelar, gritar bem alto que não queria mais, que merecia mais...expor sua raiva...a raiva que sentia por ter cumprido a sua omissão com maestria, por ter se 'dado' tanto a outrem e miseravelmente a si.
E assim, teve de reconhecer que o motivo que a fez sofrer foi, talvez, a sua arrogância. Querer carregar mais do que suportava. Achava que já chegara longe demais com suas forças e que poderia ir mais além, só um pouco mais, mais um pouquinho...Agueeennnntttaaaa!!!!
Mas ela, não aguentava mais...e foi num 'breve momento', sem 'aparente importância', que sentiu a distensão dos seus sentimentos e os sonhos lançados a distância. Então...a ferida se (re)abriu, a boca (mecanicamente) reagiu, um sorriso (amarelo) pariu...e o coração (novamente) se partiu.
Por que ela fez isso comigo? - reclamou o coração partido.

Comentários
bjs.
talvez a humana ilusão de que a vida não lhe levou tudo...que não comendo a carne ainda lhe sobre o sabor no osso...talvez essa dor a faça sentir viva ainda que não vivendo sem dor...
a verdade é que não sei...mas não fica assim...talvez ela apenas não tenha escolha...
Li e gostei.Não dá para interpretar e julgar porque a não escolha é uma escolha.O sentir de cada um tem um lugar próprio e cativo e se as pessoas reincidem é a resposta ao seu momento único e intransferível.Nestes tempos de agora cada vez mais cada um é cada um,dono do seu destino.E o mistério do amor é essa falta de lógica.
Com carinho,
Cris
Seu blog está no meu blog,passe por lá.
Ou apenas mulher perdida
Testemunha de berço feito de penas
Arca perdida da dor contida
Tudo isto é universo
Em límpida poça de água
Onde as conchas têm a forma de coração
Onde o sal afasta a mágoa
A ti que és minha amiga especial
convido-te a partilhar comigo o “sítio das conchas azuis”
Beijo azul
Para mim são todos!
Um dia feliz!
GOLDFINGER
Para si
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FELIZ DIA MULHER
Um abraço
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Com um abraço
Mora a luz radiosa, inconstante
Esta Lira liberta uma breve melodia
Que a brisa carrega adiante
Passos amedrontados
Olhos abertos sem vida, sem fervor
Sons mais que mil e muitos
Máscara da ironia de Deus superior
Bom fim de semana
Mágico beijo
Está tudo bem consigo?
Deixo um abraço e votos de bom fim de semana