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Mostrando postagens de maio, 2020

Dia 451 - Sob a mesma teoria...

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Ansiamos tanto pelo tempo... Mas, tanto...  Que, muitas vezes, por desejá-lo tanto é que o perdemos. Por ser relativo sob o olhar de cada um (teorizado por Einstein), cada qual o sente de uma forma e para este também passa de forma relativa em comparação ao tempo do outro, porque assim o sente, sempre diferentes. Quer dizer, que mesmo sendo semelhantes, vivendo situações semelhantes, tudo que sentimos, o tempo de cada um, nunca será igual. Assim como o que com ele aprendemos. Sob a mesma cronologia estamos sujeitos, mas, não estamos sujeitos a sentir o contar das horas da mesma forma. Logo, não estamos subjulgados ao tempo, mas, antes o julgamos como o responsável pelas nossas perdas. Em geral, sentimos mais o tempo quando "perdemos". Quando o amor, e a sonhada felicidade, parecem estarem fadados a morte como nosso corpo está. E quem mata o amor?! E onde mora essa tal 'Dona Felicidade'?! As nossas crenças, escolhas, nossas prioridades, visão, o "nosso tempo relat

Dia 450 - Daisy

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Dia 439 - Repara bem no que não digo (Leminski)

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Li...  "Repara bem no que não digo" (Leminski)" Pensei no quanto acho que falo demais as vezes. E o quanto gostaria que "reparassem", algumas vezes, no que não digo. E o que não digo para conseguir lidar com o que tenho dificuldade em lidar. E o quanto admito, principalmente, quando escrevo... E o quanto não admito... Então, me arrisco a dizer, nesta reflexão um tanto meândrica, que entre o que dizemos e o que não dizemos há um mar, uma ponte ou apenas o infinito. _Geo SRosa_ Adicionar legenda

Dia 438 - Eu costumava pedalar...

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Na verdade pedalar, desde sempre, foi um grande amor, não paixão, porque essa passa. Mas, faz anos que não pedalo... Então era paixão?! Não. Na verdade criei raízes, depois minhas cascas se tornaram grossas demais e eu mudei. Por dentro ainda corre a seiva... Mas, quem me vê, não vê aquela que fui, mas, somente a que me tornei. E muito do que eu amava foi absorvido por mim para dar lugar a outras coisas, que eu decidi serem mais prioritárias. Então, a bike enferrujou e eu me esqueci do vento nos cabelos enquanto pedalava, da sensação de liberdade e poder em depender somente das próprias pernas, de não haver obstáculo, rua sem saída ou lombada que me desanimasse... Da dificuldade e dor ao subir um morro para depois sentir o prazer e a leveza em descer... Nos esquecemos do auto cuidado, do auto carinho, da auto estima, nos esquecemos de olhar pra dentro... E por muito, muito tempo olhamos para fora... Enquanto consumimos lembranças, bicicletas e ventos no cabelo. Não. Não digo porque est