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Mostrando postagens de agosto, 2019

Dia 419 - Amanhã, não seremos os mesmos...

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De quê adianta ser assim?! Mas, já não sou como antes... Há em mim um desconhecido, uma incompletude... Manoel de Barros afirma ser essa 'incompletude' nossa maior riqueza. Talvez, para não perdermos a capacidade de aprender, de se encantar, de crescer... O 'espaço' é necessário ao futuro, mas, não o vazio... As lembranças que ainda não vivemos... Hoje, eu preciso me lembrar do bom e do belo até aqui... Para me suportar, para não desanimar, estou cansada e pesada, para acreditar que vale a pena a pessoa que sou... E que agora se questiona a própria natureza de ser como/quem é... Não importa pela falta de quê, Quem nunca se questionou?! Mas a resposta, se há, nunca compreenderei agora... Porque nossa compreensão é pautada no que passou, no agora, e não no que ainda será. Porque em meio a dor, ou amor, somos o que somos, nem sempre a nossa melhor versão. Apenas o que podemos ser no momento. Por isso não adianta fazer essas perguntas.

Dia 418 - Do fundo, as vezes, parecem espinhos

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Do fundo, as vezes, parecem espinhos É preciso voar, o mais alto que puder e, as vezes, ir além do que se acha capaz para ver as copas Nuvens verdes e acolhedoras, generosas Mas, não é preciso ir ao céu para ver a grandeza de onde está Porque estamos em meio a perfeição da criação No paraíso ou no inferno que se criar O que parecem espinhos são a base da nossa compreensão E também a base de copas majestosas Da percepção entre o merecimento e o perdão Temos que nos perdoar Deixar no fundo a ingratidão Abrir asas Rogar aos céus Segurar com mais ternura o coração Um dia Estaremos mais ao fundo No inevitável repouso em terra fria e fértil Voltaremos a ser úteis Retornando ao universo Temos medo deste dia Por não compreender Que o que se faz agora Não é conquista ou glória É apenas voar e aprender Que ao fim que atribuimos tudo É mais um ensinamento divino Adubaremos com o que somos O fundo A base do que nos faz crescer No perc

Dia 417 - Onde mora o amor?!

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... O amor mora onde o deixam entrar... Nada é tão simples como se pode aparentar... Mítico tal qual a perfeição atribuída ao ser amado, pelo olhar de quem ama, e assim o acolhe e alimenta... Sustentando-se o amor enquanto amar. Como uma Ilha que nasce sobre o fogo em meio ao mar. _Geo SRosa_ ... (Créditos da foto: Claudia D’Antonio and Stanislao Capissi,  Teatro di San Carlo, Naples, Italy. Federica Capo)

Dia 416 - Meus sonhos, meus sentires...

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Meus sonhos, meus sentires... Sem um con torno perfeito, porque sou desse jeito, Do meu jeito, Sem medida e simples. Além e dentro da minha condição, Um ser que se liberta por muito imaginar, Onde mãos nem sempre podem tocar, mas o coração sempre pode sentir... E sente! Seguindo um curso lento e transparente do pensamento, De instantes sem mensura... Aquarelando meu olhar, Me inundando de sentimentos, Vestindo momentos com ternura... Perdoo o tempo. _Geo SRosa_