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Mostrando postagens de 2019

Dia 431 - Momentos

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São poucos os momentos que, realmente, nos permitimos sentir... O sabor do viver dentro da rotineira realidade. Sem filosofar demais, Há uma simples verdade... Estes poucos momentos se somam às lembranças das quais sentimos saudade. So, enjoy your life!

Dia 430 - Interlúdio

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Num instante, a chuva... Nos molhamos tão pouco... Há tanto por dizer sem que as palavras se interponham entre os gestos... Há tanto por descobrir além do que julgamos saber... Há tanto, tanto a fazer... Escrevendo em folhas surreais, onde não se contam as horas e os dias nunca são iguais. O que dá sentido ao silêncio? Talvez, seja o mesmo que dá as palavras alguma importância... O próprio pensamento?! A motivação na ausência da nossa própria voz?! Mais a presença gritante de um sentir, tantas vezes, amordaçado... O que se vê além do que os olhos podem alcançar? Ilusões, apenas o que o coração criar?! Num instante, a chuva... No interlúdio entre passado e futuro... Apenas, gotas em janelas fechadas criando desenhos abstratos, que num instante fazem tanto sentido e noutro não existem. Escorrendo frágeis, tal qual a lágrima, meiga, serena, do olhar que chove e sofre por não conter em si a palavra impotente, que se entrega e morre... Neste instante,

Dia 429 - Adeus também foi feito pra se dizer

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Precisamos aceitar a despedida tanto quanto a alegria da chegada Estou tão cansada! Mas, eu sempre luto, sempre! Porque a força que há em mim, nasce do amor que independe. É sempre mais fácil aceitar a alegria, Tudo em nós se torna resplandescente, É tão bom sentir-se amado, abraçado, É tão bom pensar que não está sozinho. Eu sei, não sou diferente... Mas, precisamos aprender a dizer também o que não nos deixa contente Porque faz parte da vida de qualquer pessoa querer ser feliz. Nunca, culparia alguém por lutar pela sua felicidade. Precisa dizer 'Olá' mas também o que não queremos escutar... Precisamos acatar as consequências das nossas escolhas, Sermos responsáveis pelo que cativamos, Porque ninguém é tão bom que não possa fazer alguém sofrer... Ninguém é tão ruim que não mereça alguém que lhe ame... Mas Deus sabe da dor, Daquele que com o seu coração fica nas mãos... Num silencioso escuro. E essa sempre será a justificativa... A de

Dia 428 - As outros como a ti mesmo...

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Hoje parece que pra tudo há receita e lado, um certo e um errado. Hoje, precisamos viajar ao passado para nos sentirmos em casa. A saudade é nossa morada, E a culpa é do vizinho... Mas, se lambermos o prato sem ninguém ver... Ele vai ficar limpinho?! _Geo SRosa_

Dia 427 - Quem nunca foi vento?!

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As vezes, o vento chama, praticamente implora que o deixem entrar, mas, achando-se ignorado, se lamenta e chora, num uivo sentido noite afora... Cansado de bater portas e janelas trancadas, um dia decide se calar e apenas volta a ser vento, indiferente e distante, ignorado em seu próprio lamento. E nunca conhecerão, o vento e sua solidão e o que daquela porta ou janela nunca atravessou... As vezes, somos vento... Que transpassa mas não perdura, Escuta-se mas não se ouve, Sente-se mas não se toca, Apenas sussurra... E o que era lamento, aos poucos, se torna silêncio e saudade... Quem nunca foi vento?! Derrubando taças ao passar... Quem nunca foi vento?! E ao mesmo tempo, nunca saiu do lugar... Num rodopiar revoltado, Tirando da terra e lançando ao ar! Quem nunca foi vento?! E na paixão desencontrou-se do seu amar... Abrindo os braços ao ocaso, atravessando a escuridão... Desbravando o infinito, Do lado de dentro, Sentindo est

Dia 426 - O instante que nasce o amor

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"E se pudéssemos voltar a ser estranhos?" - disse uma vez o poeta. Tal qual uma história pelo destino já escrita... Relembro... O motivo de um rio seguir o seu curso rumo ao mar... O motivo pelo qual um oceano se deixa navegar... O motivo pelo qual acreditamos no que não podemos ver... O motivo pelo qual hesitamos ou nos lançamos ao mar... E a única coisa para a qual não necessitamos de motivos... Do futuro, não se pode dizer... Mas... "Se voltássemos a ser estranhos"... Escreveria o instante que a musa amou o seu poeta... Quando ambos saíram do paraíso para se tornarem apenas um homem e uma mulher... A primeira vez, Que ele tocou o seu coração com as mãos, nas palavras ternas de um amor sem tempo e nem mensura... Onde a abraçaste num sussurro, apaixonado, como se estivessem lado a lado, dizendo-lhe sem hesitar: Fica! "Se voltássemos a ser estranhos", Eu contaria... Que foi naquele instante que ela o amou.

Dia 425 - As vezes é só isso...

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As vezes nos calamos e é isso... Voltamos pra casa, trancamos a porta, nos livramos da roupa apertada e... Suspiramos... As vezes, para não pirar... No interior, a bagunça é sempre nossa. Nem todo silêncio é sabedoria, As vezes, é só cansaço, reflexão ou um balde de água fria... _Geo SRosa_

Dia 424 - Sem palavras...

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Dia 423 - Um retalho de mim...

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Sempre ouvi o chamado do mar... E como se um rio fosse sigo o curso rumo a um destino... Mergulho em meu infinito particular, Minha imensidão... E, aos poucos, abre-se meu coração Para o sentir e as palavras Meus sonhos, Meus tesouros... Instantes... Diante de mim, Tal qual o Sol que me habita Dizendo-me: Estás viva! E o desejo do recomeço sempre é mais forte! Como a força da vontade que me invade e me faz reconhecer, reconstruir... Lutar pelo que acredito e por quem amo! Contemplando este céu, meu firmamento... Rosa em mais um desabrochar, Peculiar, Plena, E Vívida! Pelas 42 primaveras desta minha vida...

Dia 422 - Num dia de domingo

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Poderia ouvir-te todo o tempo e sempre me surpreenderia... Falar-te de tantas coisas e muito mais sempre haveria... Poderia olhar o mundo e conhecer todos os lugares e jamais encontraria... Palavra nenhuma que pudesse expressar O tanto que me faz amar... Como ousaria?! Ser em ti mais que uma mulher... Se em mim és utopia... Sermos reais, meros mortais... Como fazem os casais Numa tarde, de mãos dadas numa praça, Absortos demais... Para serem mais do que eles mesmos... O amor simples, e perfeito, de um encontro... Num dia de domingo. _Geo SRosa_

Dia 421 - Apenas e para sempre

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Apenas, Um dia de cada vez... Uma xícara de café... Um minuto de atenção... Um gesto de carinho... Não precisa ser muito, Apenas Um... Como todo passo que leva a um futuro, Pegadas, gestos, marcas que escrevem percorrendo caminhos dentro de nós. Apenas hoje... Mas, para sempre. _Geo SRosa_

Dia 420 - Contigo

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Contigo... Para além de um olhar vulgar sobre o tempo... Para além da utopia, apenas, o inimaginável. Contigo... No vértice da palavra, do poema, Num bailado de letras com olhos de amor, jamais vendados. No voar... Do que considera-se sonho por não saber-se possível... Do que considera-se inexistente por pensar-se impossível... Além desta realidade, definida pelo que se acredita. E mesmo que eu cometa erros pensando saber o que é o certo, A verdade é que me perdoarei o lado humano... Por ser tão somente o meu avesso em constante aprendizado. Pois a minha Essência liberto! E estarei Contigo, Ao seu lado, Dentro de nós, E sempre, no lugar onde almas se reconhecem afins. No "Inimaginável", Apenas por não nos lembrarmos... Ainda. _Geo SRosa_

Dia 419 - Amanhã, não seremos os mesmos...

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De quê adianta ser assim?! Mas, já não sou como antes... Há em mim um desconhecido, uma incompletude... Manoel de Barros afirma ser essa 'incompletude' nossa maior riqueza. Talvez, para não perdermos a capacidade de aprender, de se encantar, de crescer... O 'espaço' é necessário ao futuro, mas, não o vazio... As lembranças que ainda não vivemos... Hoje, eu preciso me lembrar do bom e do belo até aqui... Para me suportar, para não desanimar, estou cansada e pesada, para acreditar que vale a pena a pessoa que sou... E que agora se questiona a própria natureza de ser como/quem é... Não importa pela falta de quê, Quem nunca se questionou?! Mas a resposta, se há, nunca compreenderei agora... Porque nossa compreensão é pautada no que passou, no agora, e não no que ainda será. Porque em meio a dor, ou amor, somos o que somos, nem sempre a nossa melhor versão. Apenas o que podemos ser no momento. Por isso não adianta fazer essas perguntas.

Dia 418 - Do fundo, as vezes, parecem espinhos

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Do fundo, as vezes, parecem espinhos É preciso voar, o mais alto que puder e, as vezes, ir além do que se acha capaz para ver as copas Nuvens verdes e acolhedoras, generosas Mas, não é preciso ir ao céu para ver a grandeza de onde está Porque estamos em meio a perfeição da criação No paraíso ou no inferno que se criar O que parecem espinhos são a base da nossa compreensão E também a base de copas majestosas Da percepção entre o merecimento e o perdão Temos que nos perdoar Deixar no fundo a ingratidão Abrir asas Rogar aos céus Segurar com mais ternura o coração Um dia Estaremos mais ao fundo No inevitável repouso em terra fria e fértil Voltaremos a ser úteis Retornando ao universo Temos medo deste dia Por não compreender Que o que se faz agora Não é conquista ou glória É apenas voar e aprender Que ao fim que atribuimos tudo É mais um ensinamento divino Adubaremos com o que somos O fundo A base do que nos faz crescer No perc

Dia 417 - Onde mora o amor?!

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... O amor mora onde o deixam entrar... Nada é tão simples como se pode aparentar... Mítico tal qual a perfeição atribuída ao ser amado, pelo olhar de quem ama, e assim o acolhe e alimenta... Sustentando-se o amor enquanto amar. Como uma Ilha que nasce sobre o fogo em meio ao mar. _Geo SRosa_ ... (Créditos da foto: Claudia D’Antonio and Stanislao Capissi,  Teatro di San Carlo, Naples, Italy. Federica Capo)

Dia 416 - Meus sonhos, meus sentires...

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Meus sonhos, meus sentires... Sem um con torno perfeito, porque sou desse jeito, Do meu jeito, Sem medida e simples. Além e dentro da minha condição, Um ser que se liberta por muito imaginar, Onde mãos nem sempre podem tocar, mas o coração sempre pode sentir... E sente! Seguindo um curso lento e transparente do pensamento, De instantes sem mensura... Aquarelando meu olhar, Me inundando de sentimentos, Vestindo momentos com ternura... Perdoo o tempo. _Geo SRosa_

Dia 415 - Detalhes

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Pequenos traços, nos diferem dos demais...  "Detalhes tão pequenos de nós dois... ...coisas muito grandes pra esquecer... ...e a toda hora vão estar presentes..." Feito aquela canção que, mesmo antiga, nos toma e nos surpreende. Dedilhando nossos sentimentos, compartilhando da nossa saudade. Numa cumplicidade surpreendente, transcrevendo todos aqueles 'detalhes', aparentemente simples. E assim, n um dia que parece habitual, algo se torna especial quando a saudade traz o que nunca esquecemos, pois tornou-se um traço de nós mesmos, da nossa forma de amar, influenciando nosso olhar, o sentir, o sentido, a direção de tudo... Trazendo-nos de volta aquele alguém especial... No que parece apenas um esboço mas são na verdade contornos com espaços propositais... Um amor peculiar, livre e sempre capaz de se expandir, tal como a capacidade de uma melodia ultrapassar fronteiras, de um pássaro voar, tal qual a capacidade de um coração amar e tocar o outro coraç

Dia 414 - Caminhos

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Nascemos... "Aprendendo" o valor do tempo e da vida... Partindo... Saímos do aconchego do útero materno, Depois, dos braços de nossa mãe... Em direção a um caminho que percorreremos 'sozinhos'... Assim, de 'partidas' vamos vivendo e, continuamente, aprendendo, oscilando... Entre a ‘alegria’ das chegadas e a ‘certeza’ das despedidas. _Geo SRosa_ Créditos da foto: Manguinhos, Serra ES Foto: @karolbalestrassi Retirada da Página 'Capixaba da Gema'

Dia 413 - Presente

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Por onde começar?! Vamos começar pelo agora... Pelo olhar através da janela, Pelo mar adiante ou tão somente o atravessar da porta... Vamos começar puxando da memória nossas conquistas e também aquela pizza maravilhosa... Toda aquela conversa que desliga as preocupações e a música que uma amiga toca ao violão e o coração... Vamos começar pelo convite para dançar... E depois dançar então... Vamos começar pelo sorriso, E um olhar brilhará. Vamos começar pelo simples... Sem aquela preocupação de parecer que sabemos algo... Porque nada sabemos não... E até essa desordem perfeita, que inicia uma vontade de contar, todas aquelas coisas que não temos como guardar... Um mundo do nosso jeito que só é possível se começar... Vamos sair do sofá! E começar por aí... No tudo que nasce de cada olhar... O mundo tão peculiar do nosso sentir. _Geo SRosa_

Dia 412 - O que não me pertenceu

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Acho que nunca acreditou no que cativou E também nunca conheceu... Acho que nunca me viu tão perto Tão perto quanto eu te senti em mim Acho que aceitou a perda Porque nada perdeu... Apenas ganhou outro rumo, E coloriu o seu mundo de vermelho Com a paixão que te ascendeu Eu fiquei... No cais da espera fitando Um firmamento sem estrelas E um céu sem luar, em prantos... E quem se importou?! Nem viu... O que deixou para trás? Lágrimas e um cais no qual nunca aportou. Eu esperei... E surpreendi-me com a ausência de suas palavras Não de rimas de contos de fada, Apenas o que eu merecia... Assim como na chegada Esperava que me dissesse... "Amores acontecem e, as vezes, Precisamos partir..." Mas, você não conheceu A mulher que te amou Eu construi um ninho, não uma gaiola! Sempre pôde ir embora... Com suas palavras, lágrimas e sorriso, Te veria voar... Porque teria me dito 'Adeus', como me disse 'Olá'! As últimas palavras que iria

Dia 411 - O próprio amor

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Ame! Mas, ame primeiro a si! Pois só podemos dar a outro o que possuímos. Abrace a si mesmo(a)! Despenda-se o carinho que quer receber, Para que se veja com ternura e amor, Para que valorize o Ser que é você. Assim, também o outro te verá... E compreenda como gosta de ser tratada(o). Namore a si mesmo(a)! Semeie sonhos em seu coração com o cuidado de quem faz planos reais para o futuro, e não somente quando está apaixonado. A estrada da sua vida é marcada com seus passos e para toda tentativa não existe 'certo' ou 'errado', apenas 50% de probabilidade. Fale! Diga o que sente, mas, tenha em mente que dizer 'Adeus' é tão importante quanto dizer 'Olá' ou 'Te amo'... Porque 'Amor' não é fogo fátuo. Celebre a sua capacidade de amar! Mas, também de perdoar... E construa em si um ninho, Para que possa acolher, Primeiro a você e depois Alguém que te escuta e vê com reciprocidade, não somente no dizer, mas t

Dia 410 - O silêncio e a lua

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Abro as mãos, meus dedos clamam... O retorno do que não foram capazes de reter Ouço a música e ela me toca, tão fundo! Mas, não me pertence. Ela diz palavras que não me dizem respeito, Elas apenas... Fazem meu peito chorar Pelo que meus dedos foram incapazes de 'segurar' E ela diz... Todas as coisas que eu queria ouvir Diz... Todas as coisa que eu achava me pertencer Dizem... Que está em mim, mas, não estou em você E o violino chora... Como se pudesse me ver por dentro Como se sentisse as minhas mãos vazias E as lágrimas que nascem em meu peito E a música diz... Tudo aquilo que fora verdade, um dia Ela diz... Tudo que quero ouvir Mas, não mais existe... Mesmo que eu queira, Todas aquelas palavras perfeitas, Mesmo que eu, um dia, tenha pensado serem minhas... Não são... Porque perderam a razão Não são... Porque as deu para outro coração E olho para minhas mãos abertas Incapazes de segurar lágrimas, palavras e rimas

Dia 409 - O inferno é a cabeça do homem

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Diante do mal, amordaçada alma! Há coisas para quais não há explicação que se aceite... Nem a nossa 'limitação' humana. Nestes momentos eu não vejo o fim do que temos que percorrer para ascender... Sou mãe, meu olhar para uma criança é de mãe, mesmo que não seja meu... Perdoe Meu Deus pois não compreendo e preciso acreditar que a justiça daí ocorra, diferente, da justiça de cá! Menino Rhuan, menino Bernardo, menina Isabella... Crianças, só crianças... Como outras tantas sem nome e justiça... E nós o que somos?! Peço a Deus que me perdoe porque perco a esperança... O inferno é a cabeça do homem, ignorante e cego... Criando 'demônios' para justificar o mal que semea, executa e propaga. Que a justiça divina nos acolha a todos, porque a raiva me toma e me torna incapaz de perdoar qualquer pessoa, mas, principalmente uma mãe, que maltrata e mata uma (a sua) criança!

Dia 408 - Flor e Ser

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Em meu coração há amor... Em meu coração há sempre mais amor,  Apesar de qualquer dor... Por isso, escrevo, escreverei... Porque na palavra encontro e liberto. Desfolhando-me... Lanço sementes ao vento e ao tempo, Não porque sou forte, Mas porque Sou Flor... Rasgo o peito a palavra, Sonho com mãos calejadas, Entrego tudo que sou... E mesmo que regue o caminho, Com lágrimas que hão de secar, Rego-me também os pés e os espinhos,  Da Flor cujo destino é desfolhar... E vamos semeando vidas, A Vida de tanto tentar, Um caminho que somente se faz Caminhando... Florescendo, Nenhuma Flor morrerá! Créditos da Imagem: Bruna Lima.    @poeticamenteflor

Dia 407 - A luz do que sinto

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Dar-te-ei o tempo... O mesmo que nos transforma. Dar-te-ei agora, A luz do que sinto! A ti não minto, Por favor... Meu Amor, Não demora...

Dia 406 - Laços do destino

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Queria ter a sua força... Não. Queria estar no seu abraço... Como "está" no meu. Não consigo abrir os braços e te deixar voar... Antes, te sentia "Meu..." Tinha um lugar em seus sonhos, Em seu coração, Em suas palavras, No seu olhar... Antes, te encontrava... Sonhava Sol de madrugada... Acreditava no amar,  Num amor maior que o mar e o tempo.  Que triste 'perder' o momento, que nunca cheguei a conhecer, Que triste 'despertar', não te encontrar e ainda te sentir tão parte de mim... A parte que 'prendo' ao meu peito. Mais uma vez... Não sei o que fazer... Só me resta escrever... Pois não consigo compreender, Neste fio que acreditei ser do nosso destino, O laço que se desfaz, E separa os nossos caminhos...