Dia 131 - Escrava do tempo, Senhora do nada
Porque meu sangue arde,
minha mente é um turbilhão em chamas,
Por que eu sou assim? Incandescente em mim.
Eu não tenho tempo,
Não pertenço ao vento,
Sou rocha exposta,
Vulcão prestes a explodir.
Ira contida,
Sufocada,
Ahhhhhhhhhhhh!!!!!
Grito pro nada?!
Sou muda com boca escancarada.
O tempo...
Meu tudo...por nada...
Sou fragmento,
Janela quebrada,
Corpo exposto ao relento,
Vivendo de páginas viradas.

Comentários
Bom Domingo Amiga.
Um abraço.
A próxima página é sempre a melhor da vida, sempre!
Cada página já lida, servirá apenas para álbum de recordações para ser revisitado quando a vida assim o justificar.
E não se esqueça minha amiga que até mesmo nessa altura, só as páginas boas devem permanecer nesse álbum, as más é rasgar e deitar fora...
Verá como tenho razão no que lhe estou a dizer.
Tenho para mim que nada acontece por acaso, e tenho o meu exemplo.
Para ser o que sou hoje acho que teria de ter passado por tudo o que passei, sem dúvida, sem tirar nem pôr, e fiquei com uma vantagem, é que hoje sei perfeitamente o que foi bom e o que foi mau.
Vantagens da idade.
Um grande domingo para si e vá fazendo contas por forma a arranjar tempo para vir até a este Portugal bem pequenino, irmão do vosso.
Beijinhos
António
Deixo um abraço