Talvez pense que não se importam, que não importa... A cada dia ratificam-se algumas certezas (e existem poucas): Uma, não sabemos de nada. Um dia, alguém se dirige a uma janela, suspira enquanto segura uma xícara de café, contempla um trecho do mar que sua vista pode alcançar e pensa: Sonhar pra quê? É como ter luar, mas, não poder tocar a lua. Por mais que veja, seu horizonte será o trecho que a sua janela tem a capacidade de lhe mostrar. A janela da alma; Para além de uma linha, por menor que nos pareça ou por maior que seja, alguém acende um cigarro, ri da ironia dos dias e seu horizonte é uma selva, de pedras, numerosa, nada silenciosa, traços grosseiros e geométricos, adornados, ironica e propositalmente, por espelhos, para refletir um céu ignorado, mas, ainda assim, diz a si mesmo: Sonhar e se enamorar com o luar, mesmo sem poder tocar a lua. Quem são essas pessoas?! Somos... "Certos", "errados"; Sentem, independentemente de verem ou não o que se passa por ou...