Dia 465 - Enquanto você crescia

Um olhar deitado ao sofá...

Duas amêndoas marrons e brilhantes emolduradas na inocência e no Amor...
Como sou dependente deste Amor!
Se eu soubesse mais cedo, enquanto cedo me debati em vão, na busca de uma "independência de pão"...
Cedo não se colhe a maturidade, nem frutas verdes caiem às mãos...
Cedo ofusca-se o olhar as verdades...
Mas, neste tarde, neste tarde onde arde a urgência de cada segundo com os seus...
Neste tarde, fito o tesouro a mim emprestado por Deus, aquele olhar tão castanho, que brilha mais do que ouro, duas amêndoas, ainda verdes, que pertencem a quem tanto amo.
E penso...
Que nunca será tarde demais, nunca é tarde demais para amar e agradecer. 




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