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Mostrando postagens de 2022

Dia 489 - Onde há amor eu vivo

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 Conte nos dedos as coisas mais preciosas da vida e se inclua nelas Leve consigo apenas o que cabe em seu coração e a vida se tornará mais leve Lembre de todos os sorrisos que trazes na alma e serás mais feliz Guarde apenas o que te trouxe paz e praticarás a sabedoria Aceite o que a vida pode lhe dar e sentirás gratidão E quando grato , sozinho em seu quarto, lembre destas palavras e não se sentirás mais sozinho Porque trarás Deus para dentro de ti ..."há muitas moradas"... GeoSRS

Dia 488 - Divagações ao mar

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Sempre a areia... Na praia, na ampulheta, no tempo.... Terra inúmera e passiva Inconsciente, incontável, mutável... Assim como a vida. Sempre as ondas... Submissos anseios de um Mar Inconstantes, revoltas Trazendo e levando o que não podemos controlar... Assim como as paixões. Sempre o Mar... Misterioso e intenso As profundezas de um ser No amor, no poema, no lamento E quem saberá do seu infinito particular?! Somente o próprio Mar Em seu silencioso e recôndito tormento. GeoSRS Photography: Marta Bevacqua Model: Nadia Tereszkiewicz

Dia 487 - Entre pedras e flores

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Precisamos encontrar o caminho de volta... Mas, primeiro temos que saber onde é a nossa casa, estabelecer uma direção, dar os primeiros passos... É preciso querer se encontrar e acreditar que pedras e flores tem o poder de nos ensinar, a ter força e amor... É preciso, mas, não é fácil. Lembro que quando muito nova eu amava uma frase que dizia: "O caminho a gente faz caminhando". Novamente me volto ao óbvio para dizer que não o é... Nada é óbvio que não precise ser pensado, sentido ou expressado. Nada pode ser ignorado, nem tão pouco valorizado em demasia, pois até o doce mais gostoso enjoa e, as vezes, o amargo é o travo que alivia. O que quero dizer não tem um portanto... Apenas reflexões de uma mente inquieta que tenta se manter em movimento, para dizer o óbvio, que é a necessidade de se equilibrar no dia a dia... Conto pedras e flores, conto dias e noites, conto amores e dores, para aceitar a luz e as sombras da minha biografia... Caminho sobre o meu cansaço, dedilhando a

Dia 486 - Janelas da alma

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Penso ser o olhar a casa da eternidade... Em qualquer momento da vida é no olhar que alguém chega ou parte O amor, uma dor, a raiva e até a ironia... Penso que vi a menina dos olhos de um dia E uma mulher que a vida educou Penso que vi um ninho vazio Quando a alma pôs-se a voar Penso que vi a alma de um ser navegar Quando dos olhos uma lágrima pôs-se a rolar E nestes olhos que dizem "que um dia a terra há de comer" Vejo o amor cultivar mas nem sempre colher Penso, um ser deslumbrado Que dos olhos segue a vida adiante Que um dia alguém há de ver Mas nem sempre sentir O que estes olhos tem o dom de contar Mesmo quando veem mais do que são capazes de explicar GeoSRS

DIa 485 - Minha janela

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Da minha janela eu vejo o mar, vejo as pessoas, vejo o tempo passar... Da minha janela eu revejo o passado, eu sinto o presente e me pergunto sobre o futuro... Estes olhos, janelas da minha alma, quanto já viste impotente ou feliz?! Queridas janelas, que de olhos fechados sentem tanto... Deixem-me ver mais uma vez sem me preocupar com o certo ou errado... Assim como o mar, neste ondulante ir e vir, imenso e desconhecido... Como o futuro que ainda não escrevi... GeoSRS

Dia 484 - A casa velha

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Eram sempre tardes amareladas e mornas, cheirando a páginas de livros que a muito foram lidos. Era sempre aquele piso lustroso, denunciando horas de trabalho para que, talvez, alguém, assim como eu, o admirasse a beleza realçada as custas de muita dedicação e suor. Camada após camada de cera, cujo cheiro ainda está fresco em mim. Era o Sol através das janelas de madeira sem vidros, mas, com persianas que toda as tardes eram fechadas pro mosquito não entrar. Era através delas que tudo ganhava a nuance dourada e ao mesmo tempo opaca que ainda me habita. E aquele brilho, aquele brilho que eu achava ser ouro em pó, reduzido ao nome de poeira, fazia tudo cintilar, dando magia a tábuas listradas e frias, nas tardes que passei a sonhar. Era uma casa velha, chamada de barraco que a muitos veio acolher e abraçar. Era coisa eu sabia, sempre foi coisa aquela casa vazia, mas, agora é poesia, todas as vezes que ainda vou lá. GeoSRS

Dia 483 - Mil razões em palavras

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Não tenho escrito muito...Nos tempos que a realidade nos consome, que tempo reservamos para nós mesmos?! Quiça para outrem... As vezes, a rotina que se torna desculpa, torna-se também sua amiga, sem muitas explicações, tudo começa e termina nela. Mas, não consigo ignorar a inspiração por muito tempo, por mais que eu o faça, no meu peito faltará algo... Não podemos ignorar o que somos... No entanto, a todo tempo, a sutileza passa desapercebida. Por quê? Talvez, pela nossa busca incessante pelo arrebatamento ou a famosa rotina. Todavia, sutilezas me alcançaram estes dias e eu distraída suficiente da rotina, ou cansada mesmo, sentei-me diante do tempo a observar. Congelei meu corpo, fixei meus olhos, calei minha boca e lembrei de respirar... Sim, é fácil esquecer de respirar, piscar... Estava pronta e pude ver um olhar de gratidão , um sorriso de alegria por um gesto que eu poderia facilmente ter realizado e pronto, ido para casa e a vida que segue, sem perceber que boa parte da nossa f

Dia 482 - Momentos...

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 "Amo esses momentos que nada acontece. Que o amanhã vira hoje." Foto: GeoSRS Por do Sol na Praia da Lagoa em Itapuã, Viamão/Rio Grande do Sul.

Dia 481 -

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"Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial..." (Caetano Veloso) Por que o passado está sempre presente?! Palavras denunciam discórdia, ambição, submetendo a vontade do outro a condição de animal; Por que vejo nos olhos de homens as lágrimas do menino que implora para tudo voltar ao normal?! Quem é que quer guerra usando desculpas de outrora, mudando essa "nova ordem" que deveria ser natural?! Quem disse que o homem é dono do homem, que a terra não passa de um mero quintal?! Quem disse que o homem tem o direito de achar que um mundo belo e perfeito é aquele que cabe no seu visual?! E como não se fazer tantas perguntas, em meio a falta de respostas e lutas, ao som de canhões, de bombas e tiros, sentindo o poder que tem um gatilho de mudar uma vida, um cenário mundial?! Ainda não entenderam que estamos todos ligados, que o fato de "estar do outro lado" não deixa isolado ninguém?! Que o passado é cheio de fatos, que o homem é o próprio culpad

Dia 480 - Onde estão os teus tesouros?

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Dia 479 - A vida sempre acontece

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Sempre gostei de janelas, de todas elas... As do olhar, da inspiração, da alma, não importa. Minha mãe tinha um caderno cuja capa eu adorava. Era a capa mais linda que havia visto, muitas janelas e em cada uma delas uma cena do cotidiano. Uma senhora que tira o pó da sua vassoura, outra que lhe percebe a falta de educação numa janela abaixo, e sisuda olha para cima em repreensão. Um gato a descansar, um olhar apaixonado em alguma direção. Vidas que compartilham um mesmo "tempo", mas, cada qual numa situação. Ainda hoje me pego a pensar nas muitas janelas que existem por aí e pergunto-me: O que se passa por lá?! Seria o mesmo que se passa aqui?! Hoje há uma grande dificuldade em aceitar/ver que por trás de muitas janelas existem pessoas afins em condição humana, mas, em diferentes realidades. Que o "pó da vassoura" pode ser o pó da nossa visão. Que a senhora sisuda pode sentir solidão. Que o gato tem fome de carinho mais que ração, que seu dono ocupado não tem nem o

Dia 478 - Astronauta de terra e sal

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Hoje despertei como se fosse uma primeira vez, numa terra de almas gigantes... Tudo era imenso, vasto, belo... Um brilho do eterno feito diamante invadiu meu olhar... Sóis adornavam um céu sem pássaros, o mundo não tinha canto, embora encanto não lhe faltava... Hoje despertei astronauta. Um incauto diante do desconhecido, Uma criança do tempo, Não encantei-me comigo... Encantou-me o infinito. Eu adormecido. Alma liberta à descoberta... GeoSRS Foto GeoSRS 14/01/2022 - Visita a estátua do Buda gigante do Mosteiro Zen Budista de Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo. Ela pesa 350 toneladas e mede 35 metros de altura. Essa é a segunda maior estátua de Buda do mundo, ficando atrás apenas do Buda de Leshan, na China, que é considerado patrimônio histórico pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).